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Exportações de carne suína crescem 6,4% em janeiro e superam 100 mil toneladas pela primeira vez

As exportações brasileiras de carne suína começaram 2025 com um resultado histórico. Em janeiro, o setor embarcou 106 mil toneladas do produto, um crescimento de 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 99,6 mil toneladas. Esse volume representa a primeira vez que os embarques superam a marca de 100 mil toneladas no primeiro mês do ano, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Receita e principais destinos

O desempenho positivo das exportações também refletiu na receita do setor. Em janeiro, o faturamento com os embarques de carne suína alcançou US$ 238 milhões, um aumento significativo de 19,6% em comparação ao mesmo período de 2024, quando o setor arrecadou US$ 199 milhões.

Entre os principais destinos da carne suína brasileira, a China segue liderando as importações, com 19,8 mil toneladas adquiridas no mês. No entanto, esse volume representa uma queda de 14% em relação ao ano anterior. Por outro lado, mercados como as Filipinas (19,5 mil toneladas, +58%) e o Japão (8,1 mil toneladas, +87%) apresentaram crescimentos expressivos, demonstrando uma maior diversificação das exportações brasileiras.

Outros destinos de destaque incluem Hong Kong (9,5 mil toneladas, estável), Chile (7,7 mil toneladas, -29%), Singapura (6,5 mil toneladas, +26%), Estados Unidos (4,7 mil toneladas, -9%), Argentina (4,4 mil toneladas, +379%), Uruguai (3,7 mil toneladas, +1%), Costa do Marfim (3,3 mil toneladas, +103%) e Vietnã (2,8 mil toneladas, +127%).

Destaque para o Sul do Brasil

Entre os estados exportadores, Santa Catarina se manteve na liderança com 57,9 mil toneladas embarcadas, um crescimento de 4,4% em relação a janeiro de 2024. O Rio Grande do Sul ficou em segundo lugar, com 21,5 mil toneladas (+1,7%), seguido pelo Paraná, que registrou o maior crescimento percentual entre os principais exportadores, com 13,1 mil toneladas e um aumento de 20,5%.

Outros estados que se destacaram foram Minas Gerais, com 3,4 mil toneladas (+84%), e Mato Grosso, com 3,3 mil toneladas (+26,9%).

Perspectivas positivas

Para Ricardo Santin, presidente da ABPA, os resultados indicam uma tendência de ampliação e diversificação dos mercados internacionais para a carne suína brasileira. “Os mercados da Ásia, liderados pelas Filipinas, estão ampliando a presença entre os principais destinos das exportações brasileiras, sustentando as tendências positivas e de maior capilaridade de mercados registradas desde o segundo semestre do ano passado”, destaca.

O avanço das exportações reforça o papel do Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne suína, beneficiando produtores e empresas do setor, como a Frivatti, que seguem investindo na qualidade e na segurança alimentar para atender mercados cada vez mais exigentes.


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